CriptoJud e a nova regulamentação das criptomoedas no Brasil: o que você precisa saber

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TLDR:

O Brasil está caminhando para uma regulamentação mais rígida das criptomoedas, sendo o CriptoJud, um sistema que permitirá que as autoridades judiciais bloqueiem ativos digitais nas exchanges, sendo um dos projetos de maior destaque. Desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o CriptoJud tem como objetivo centralizar o processo de congelamento de criptomoedas em cumprimento a ordens judiciais, tornando o mercado mais seguro e transparente. Essa iniciativa está alinhada com a legislação cripto recentemente promulgada no Brasil (Lei 14.478/22), que fortalece a fiscalização e promove o uso legal e seguro de ativos digitais. Saiba mais sobre como essas mudanças afetarão os usuários de criptomoedas no Brasil e como soluções de autocustódia como a Klever Wallet podem ajudá-lo a manter o controle de seus ativos.

CriptoJud e a Nova Regulamentação de Cripto no Brasil: tudo o que você precisa saber

O Brasil está cada vez mais perto de implementar uma regulamentação mais rígida para criptomoedas. Um dos principais projetos em desenvolvimento é o CriptoJud, um sistema que visa permitir o bloqueio judicial de ativos digitais em exchanges, reforçando a supervisão governamental sobre o mercado cripto e promovendo um ambiente mais seguro e em conformidade com a lei.

O que é o CriptoJud?

Desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o CriptoJud tem como objetivo criar uma ferramenta capaz de bloquear criptomoedas em corretoras a partir de decisões judiciais. Esse projeto surge em resposta à crescente preocupação com o uso ilícito de criptoativos, como lavagem de dinheiro e fraudes, que podem ser difíceis de rastrear com os métodos atuais. O sistema seguirá os moldes do SisbaJud, que já é utilizado para bloqueio de contas bancárias e outros bens financeiros.

Atualmente, para bloquear criptomoedas, os juízes precisam oficiar cada corretora individualmente, o que torna o processo mais demorado. Com o CriptoJud, o bloqueio será centralizado em um único sistema, o que deve tornar a operação mais ágil e eficiente, segundo a revista Exame.

Marco Legal das Criptomoedas: Lei 14.478/22

Em dezembro de 2022, o Brasil deu um passo importante com a promulgação da Lei 14.478/22, que estabelece um marco legal para regulamentar o mercado de criptomoedas no país. Entre as principais diretrizes, a lei atribui ao Banco Central e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a responsabilidade de supervisionar as operações de empresas que trabalham com criptoativos, os chamados Provedores de Serviços de Ativos Virtuais (VASPs).

Além disso, a parceria com a ABCripto inclui ações educacionais para disseminar o conhecimento sobre o uso legal e seguro de criptomoedas.

Principais pontos da legislação:

. Licenciamento: Empresas que operam com criptomoedas precisam de autorização do Banco Central para atuar legalmente no Brasil.

. Combate ao crime: Estabelecimento de penas severas para crimes financeiros envolvendo criptoativos.

. Transparência: Exigência de registros detalhados de transações e a colaboração das empresas com as autoridades para garantir conformidade.

Avanços no desenvolvimento do CriptoJud

Ainda em fase de desenvolvimento, o CriptoJud não tem uma data definida para entrar em operação. Contudo, sua criação reforça uma tendência global de maior controle sobre o mercado cripto, especialmente em um contexto onde os ativos digitais têm sido utilizados para fins ilícitos. O sistema permitirá que o Judiciário brasileiro congele criptoativos em corretoras de criptomoedas como Binance e FoxBit, impactando diretamente empresas e usuários de criptomoedas no Brasil. Essa medida está alinhada com a Lei 14.478/22, que busca assegurar que o mercado cripto opere de maneira mais segura e regulamentada.

Impactos para usuários de criptomoedas no Brasil

Com o avanço de iniciativas como o CriptoJud e a regulamentação mais robusta, os usuários precisarão se adaptar a um ambiente mais regulado. Para garantir a segurança dos criptoativos, as carteiras de auto-custódia permitem que os usuários mantenham controle total sobre seus ativos, reduzindo o risco de intervenções judiciais, uma vez que apenas o próprio usuário tem acesso exclusivo às chaves privadas. . A frase “your keys, your coins” reflete bem essa realidade: ao manter suas chaves privadas, os criptoativos continuam sob seu controle exclusivo, diferentemente de quando são mantidos em corretoras, que vão estar sujeitas a bloqueios por ordem judicial.

A Klever oferece soluções de auto-custódia seguras para os usuários que desejam ter controle total sobre suas criptomoedas. Com a Klever Wallet, disponível em versão móvel, extensão para navegador - Klever Extension - e carteira fria (KleverSafe), você pode gerenciar seus criptoativos com segurança e tranquilidade.

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